Consórcio ou financiamento? Saiba qual a melhor forma de comprar carro ou imóvel Crédito

Vale dizer que é possível dar “lances” que aumentam a chance de que você seja contemplado mais rápido. Os empreendimentos da LYX também são escolhidos pela atratividade dos custos reduzidos das parcelas, que estão a partir de R$ 490 mensal e com entrada parcelada em até 84 vezes. As duas opções oferecem um valor de crédito para realizar a quitação do imóvel, mas a diferença principal entre elas está no tempo oferecido para o pagamento. O financiamento é uma ferramenta financeira amplamente utilizada para a aquisição de bens de alto valor. Por outro lado, o consórcio apresenta uma alternativa para quem pode planejar a aquisição a médio ou longo prazo.

Neste caso, os grupos são formados entre interessados em comprar um carro novo ou até mesmo usado. O lance é um recurso que o consorciado pode usar na tentativa de antecipar a contemplação no consórcio. Isso inclui a obrigação de pagar até o final as parcelas que lhe são cabíveis, mesmo que a pessoa seja contemplada com o recebimento do bem antecipadamente. Os consórcios podem ser uma boa alternativa para quem não dispõe de recursos próprios para adquirir um bem. Por outro lado, se você pensa em comprar o primeiro carro para seu filho e quer fazer isso com calma, o consórcio oferece a possibilidade de organizar as finanças e fazer com que esse presente venha no momento certo. Dessa forma, é uma modalidade para quem pensa em aquisições mais planejadas e a médio e longo prazo.

No consórcio, primeiro você paga as prestações para depois ser contemplado. Nesta modalidade, a empresa que administra o consórcio costuma realizar sorteios que costumam ser mensais, nos quais os contratantes contemplados recebem o valor integral. Caso a pessoa não seja sorteada ao longo do período do pagamento, receberá o valor somente após o período determinado na contratação. Geralmente, o consórcio é mais barato a longo prazo, pois não possui juros, apenas taxas administrativas, que costumam ser menores que os juros do financiamento. Em geral, as instituições financeiras limitam as opções, preferindo financiar bens duráveis, como imóveis; veículos; e eletrodomésticos. Isso se dá devido ao fato de o bem ser utilizado como garantia, como citamos.

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Talvez esperar 20 ou 30 anos para finalmente ter o imóvel e pagá-lo na integralidade faça pouco sentido, visto que você vai usufruir menos dele. Para quem está em dúvida entre o consórcio ou financiamento imobiliário, a boa notícia é que o consórcio imobiliário não exige que você dê um valor de entrada. Agora que você já sabe tudo sobre esse tipo de empréstimo, é hora de começar a entender se o consórcio ou financiamento é a melhor opção para o seu caso.

Imóveis

A finalidade do consórcio é possibilitar a aquisição de um bem ou serviço sem a necessidade de pagar juros, como ocorre em um financiamento. O consórcio é uma modalidade de compra coletiva, em que um grupo de pessoas se une para adquirir um bem ou serviço em conjunto. Cada participante contribui com uma quantia mensal, que é utilizada para a compra do bem ou serviço. O consórcio é a melhor opção porque possui taxas mais baixas em comparação ao financiamento, e também porque, através dele, você economiza muito no valor final investido. Se você parar de pagar as prestações antes de ser contemplado, o dinheiro já pago não será perdido e seu nome não será inscrito em um cadastro de inadimplentes. Mas se deixar tudo como está, seu dinheiro só será devolvido ao final do grupo, corrigido pelo índice estabelecido pela administradora em contrato.

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Lembre-se de respeitar sempre o seu orçamento financeiro para não ter problemas futuros. Em muitos casos, é possível vender ou transferir a cota de consorciado para terceiros. Essa flexibilidade pode ser muito vantajosa, principalmente para quem deseja ingressar em um grupo já em andamento.

Rocha exemplifica a diferença comparando um consórcio de R$60 mil reais, a um financiamento do mesmo valor. “Ao optar pelo financiamento de R$60 mil reais, com uma entrada de carta de crédito contemplada R$24 mil reais, por exemplo, o consumidor arcará com uma mensalidade de aproximadamente R$1.100 reais por um período de 60 meses. No Klubi, simulando os mesmos valores, a mensalidade será de R$659, que dentro do período de 60 meses, sairia pelo total de R$65.900, o que representa uma economia de quase R$28 mil reais em relação ao financiamento”. O Klubi é a única fintech autorizada pelo Banco Central para operar como administradora de consórcios no país, esses números revelam os olhares do mercado para o consórcio.

É possível, por exemplo, que você contrate um consórcio de R$ 70 mil para comprar um carro de R$ 50 mil. Assim, sendo um bem durável, a instituição poderá executar a dívida e requerer o bem como pagamento, vendendo-o para recuperar parte do dinheiro. É importante destacar que o perfil de bom ou mau pagador interfere nas condições de pagamento. Assim, quanto maior for o seu score de crédito e boa a sua reputação, mais vantajoso será o cenário. Portanto, se você financiar uma casa, o banco fará a “transferência” do valor para o vendedor. Essa compreensão não apenas capacita os consumidores a tomarem decisões melhores, mas também abre caminhos para realizarem seus sonhos sem comprometer sua saúde financeira.

É melhor financiar ou fazer consórcio?

Os consórcios também têm correção monetária, de modo similar ao que ocorre com financiamentos. Para escolher entre consórcio ou financiamento, é preciso entender a diferença entre eles, embora ambos sejam modalidades para obter crédito para realizar um objetivo. O financiamento é um contrato de crédito que permite que você consiga recursos para realizar um objetivo específico, com uma instituição financeira emprestando dinheiro, como um banco. Mas infelizmente, quando a compra se trata de algo que tem um valor alto, como no caso de um imóvel ou de um carro, poucas pessoas têm dinheiro disponível para pagar à vista.

Prefira estudar sobre investimentos e aprender a ter controle financeiro, assim você pode investir e comprar o bem que deseja. O consórcio é sempre ruim, mas o financiamento pode ser vantajoso em raras situações. Por isso, vale a pena analisar as condições oferecidas e, principalmente, a taxa de juros cobrada.

Então, é importante verificar o que você precisa e fazer os cálculos necessários. Quem compra um consórcio de imóvel e depois não consegue pagar as mensalidades – porque perdeu o emprego, por exemplo – tem algumas alternativas. Se a prestação está muito elevada, é possível reduzi-la com a contrapartida de também diminuir o valor da carta de crédito que será obtida no futuro. O FGTS, segundo a Abac, pode abater até 80% do valor total da parcela, mais as penalidades por atrasos.

Em geral, consórcios têm menos burocracia, até porque algumas administradoras mantêm um seguro contra inadimplência. No caso dos financiamentos, as instituições realizam análise de crédito prévia, demandam garantia de pagamento e podem cobrar um valor alto de entrada. Desse modo, para Léa Saab Faggion, gerente da OMA, empresa de administração condominial, o consórcio é uma opção interessante para pessoas com perfil poupador.


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